enquete
o que voçe achou do site
bom
otimo
regular
ruim
pessimo
exelente
tem que melhorar mais
bom demais nota 10
Ver Resultados

Rating: 3.1/5 (1813 votos)

ONLINE
2






euro dance



história da tv curiosidades

história da tv curiosidades

                     

Há mais de 30 anos, o programa Silvio Santos, um show de variedades com duração de dez horas, representava a produção independente de maior sucesso na televisão brasileira. O empresário e apresentador mais famoso do país comprava espaço em emissoras, comercializava seu programa e ainda o utilizava como canal de divulgação do Baú da Felicidade, carnê dividido em parcelas mensais que proporciona prêmios a clientes sorteados e devolve em mercadorias o capital principal investido. Através desse canal, cuja programação era baseada em filmes e desenhos, começou a realizar seu sonho. No pequeno estúdio do bairro de São Cristóvão começaram a ser produzidos os primeiros programas da TV de Silvio Santos. Até então, os principais executivos de seu Grupo de empresas tinham a opinião unânime de que a locação de espaço e comercialização de seu programa, realizado como produção independente, era muito mais rentável do que assumir uma rede. Eles não deixavam de ter razão, como demonstravam os próprios números do mercado no início de 1981. A Rede Globo, então com 16 anos de vida, era líder de audiência com uma participação de 60%, além de ficar com 75% do investimento publicitário do meio televisão. A Record, embora com apenas 7% de share no bolo publicitário, alcançava 28% de participação em audiência, ao contrário da Rede Bandeirantes, que em audiência não passava de 12% mas atingia uma fatia de 18% no investimento publicitário. Ou seja, não havia espaço disponível naquele momento para que uma nova rede de televisão entrasse na disputa com chance de sucesso. Contra todas as opiniões, porém, Silvio Santos foi em frente até obter uma concessão do governo federal e ser autorizado a assumir quatro emissoras do antigo império de Assis Chateaubriand: TV Tupi, TV Marajoara, TV Piratini e TV Continental. Na mesma data, o governo concedeu uma outra concessão ao Grupo Bloch, que prometia operar a TV Manchete, a partir do Rio de Janeiro. Em 19 de agosto de 1981 nascia o Sistema Brasileiro de Televisão, que entrou no ar imediatamente, inaugurando sua programação com a transmissão da assinatura de contrato entre Silvio Santos e o governo federal, representado pelo então presidente Ernesto Geisel e o Ministro das Comunicações, Euclides Quandt de Oliveira. A TV Manchete, que a princípio ameaçava dificultar a caminhada do SBT, disputando o mesmo pedaço de mercado, só foi inaugurada dois anos depois, quase ao final do prazo que o Governo lhe concedeu para entrar em operação. Obrigado por lei a preencher 12 horas de programação diária, o Sistema Brasileiro de Televisão começou a se apresentar ao público através de filmes e desenhos, um pouco de jornalismo e obviamente o Programa Silvio Santos. Aliás, o know-how da TVS, que produzia dez horas semanais de programa Silvio Santos, foi repassada ao SBT. O apresentador, por sua vez, apoiado no carisma que tinha junto ao público, também contava com a experiência de ter comandado seu programa por vários anos na Rede Globo. O investimento publicitário crescia, mostrava-se promissor e o SBT ainda contava com a solidez empresarial do grupo Silvio Santos, sem dúvida o grande parceiro do novo empreendimento. Assim começava a fase popularesca da emissora, baseada numa programação de fácil aceitação pelo público, com humorísticos e programas de auditório intimistas, como "Reapertura", "Moacyr Franco Show", "O Homem do sapato branco", " Povo na TV" e "Alegria". O SBT alcançou rapidamente uma posição de destaque em audiência, chegando a uma participação de 24% no seu primeiro ano de operação. Era a fase de seguir um caminho oposto daquele trilhado pela líder do mercado com relação ao telespectador. O SBT partiu para uma comunicação quente e intimista, assumiu o conceito de televisão como mídia de massa, que oferecia, entretenimento, shows e informação. Dirigia sua programação para classes sociais definidas como B2, C e D1, que representavam 61% da população. Essa estratégia aparentemente teve sucesso. O SBT passou rapidamente à condição de vice-líder do mercado, aumentou sua participação em audiência para 30% no segundo ano de operação. A Rede Globo continuava líder, mas diminuiu sua participação em audiência de 60% para 45%. A Bandeirantes ficava entre 7% e 8%. O resultado comercial, entretanto, se revelou proporcionalmente baixo. O SBT não passou de uma fatia de 5% do faturamento publicitário da televisão brasileira. Esse quadro fez com que a rede mudasse sua postura e passasse para uma segunda fase entre 1983 e 87, definida como popular. Sua estratégia era apresentar programas populares, simpáticos ao público mas já aliados à uma preocupação com a qualidade. Assim vieram Flávio Cavalcanti, Hebe Camargo, a série "Joana", com Regina Duarte, a minissérie internacional "Pássaros Feridos", estrelada pelo ator Richard Chamberlain e uma cuidadosa seleção de filmes de sucesso. O SBT intensificou essa estratégia entre 1988 e 90, quando passou a buscar qualidade de audiência através da contratação de profissionais como Boris Casoy, Jô Soares e Carlos Alberto de Nóbrega, este vindo da equipe de redatores de humor da Rede Globo.....

Desde sua criação, ainda no início dos anos 70, a TV Cultura tomou para si a missão de atuar como uma TV escola, priorizando a educação a distância, desenvolvendo uma programação mais voltada para os conteúdos escolares com o objetivo de suprir as deficiências e carências educacionais do país. Um segundo passo em sua trajetória foi descobrir que era preciso - sim! - fazer educação e cultura; porém, sem deixar de lado o entretenimento, característica própria da televisão enquanto meio de comunicação. Essa nova postura, baseada em conceitos mais modernos de educação, entendida como formação integral do homem e visando a ampliação de horizontes e conhecimentos, permitiu abrir o leque de possibilidades e de interesses dos programas produzidos e exibidos. Nessa fase, a programação infanto-juvenil tomou grande impulso, transformando-se, nos últimos anos, no núcleo básico e mais criativo da TV Cultura. Respeitando sua inteligência e dignidade, na Cultura, a programação voltada para a infância e para a juventude livrou-se de dois desvios habituais do segmento: o excesso de didatismo e a utilização mercadológica da cabeça de crianças e jovens em formação. Com esse trabalho contínuo de renovação e experimentação, a TV Cultura foi desenvolvendo novas linguagens, criando um estilo próprio que se transformou num modelo a ser seguido. Simultaneamente, houve a introdução de uma programação variada e informativa; o desenvolvimento de um telejornalismo cada vez mais independente e analítico; a cobertura dos principais eventos musicais, culturais e esportivos do país e do mundo; a preocupação com o desenvolvimento e a transmissão de programas voltados para a problemática ambiental global; a abertura de espaços para a programação independente brasileira de cinema e vídeo; a produção e a co-produção de documentários e de reportagens sobre o Brasil. Tudo isso, é claro, sem deixar de dar atenção especial à programação educativa e científica mais específica. Compromisso Num país como o Brasil, de grandes desigualdades, profundos problemas sociais e alto índice de analfabetismo, a televisão surge como um importante instrumento de democratização da informação e da educação. Como meio de comunicação de alcance nacional - 80% dos lares brasileiros possuem pelo menos um aparelho de TV - a televisão desempenha um papel fundamental no desenvolvimento do país e exerce grande influência sobre a vida dos brasileiros. Em 1999, São Paulo está entre as maiores metrópoles do mundo, tem 19 milhões de habitantes e sete estações de TV de sinal aberto em VHF. Desse total, seis são emissoras privadas e apenas a TV Cultura é pública. A Fundação Padre Anchieta vem trabalhando firmemente para o fortalecimento de uma rede nacional, formada pelas emissoras educativas estaduais, que retransmitem seus programas para quase todo o país e contribuem com suas produções regionais próprias para a programação da TV Cultura. A TV Pública tem um compromisso com a ética, a estética e a qualidade de sua programação. Com cerca de 18 horas de programação diária, composta em sua maioria por produções próprias complementada pelo que há de melhor nas televisões independentes e culturais do mundo, a TV Cultura consolidou-se como uma forte opção para os telespectadores brasileiros. Dada a sua natureza e condição, a TV Cultura cumpre seus objetivos, produzindo e difundindo uma programação de qualidade, acessível às mais diferentes classes e segmentos sociais, atendendo suas necessidades e interesses. Informação, conhecimento e entretenimento são os ingredientes básicos da programação da TV Cultura, estimulando a curiosidade e a imaginação, especialmente das crianças. Assim, artes, música, ecologia, civismo, notícias, matemática, tudo pode ser aproveitado num aprendizado informal, essencial ao desenvolvimento permanente do ser humano.

 A TV Record, terceira emissora de televisão a surgir na capital paulista, foi fundada pelo empresário Paulo Machado de Carvalho às 20 horas do dia 27 de Setembro de 1953. Um musical apresentado por Sandra Amaral e Hélio Ansaldo abriu o primeiro dia de transmissão do canal 7 de São Paulo. Os primeiros momentos da emissora foram mariados pela transmissão de musicais, telejornais e eventos esportivos. Dentre os musicais, destacou-se “Grandes Espetáculos União”, apresentado por Blota JR. e Sandra Amaral. Nos esportes, o “Mesa Redonda”, criado em 1954 e apresentado por Geraldo José de Almeida e Raul Tabajara, juntamente com as transmissões ao vivo das partidas de futebol, tornaram a Record imbátivel na cobertura esportiva da década de 50. A emissora foi responsável pela primeira transmissão externa direto, com a transmissão do jogo entre Santos e Palmeiras, na Vila-Belmiro. Outro grande pioneirismo da Record, na área esportiva, foi a transmissão ao vido do Grande Prêmio de Turbe do Brasil, em 1956, direto do Jóquei Clube do rio de Janeiro. Outros Programas que fizeram sucesso na Record, na década de 50, “Capitão 7”, o primeiro seriado de aventuras produzido no Brasil estrelado por Ayres Campos e Idalena de Oliveira, “Grande Gincana Kibom”, programa infantil de grande sucesso que entrou no ar em Abril de 1955 e permaneceu no ar por 16 anos. A década de 50 foi, não só para a Record, mas para as demais emissoras pioneiras, um período em que as produções eram realizadas ao vido, de emproviso, devido à falta de videoteipe, equipamento fundamental para as emissoras de Televisão que só chegou no Brasil na década posterior, época em que a Record fortaleceu cada vez mais os seus musicais, principais responsáveis pela sua esmagadora liderança em audiência na época. Na primeira metade da década de 60, a Record investiu na apresentação de artistas internacionais em seus palcos. Participaram estrelas como Louis Armtrong, Bill Hally e seus Cometas, Nat king Cole, Sarah Vaughan, Charles Aznavour, Marlene Dietrich, entre outros. Na segunda metade, houve a ascensão da Música Popular Brasileira e a emissora passou a valorizar os artistas nacionais. Em abril de 1956, entrou no ar “O Fino da Bossa”, com Elis Regina e Jair Rodrigues, no dia 22 de Agosto do mesmo ano, a Record colocou no ar o programa “Jovem Guarda”, com Roberto Carlos, consagrando-se como o maior sucesso de todas as series de musicais, devido à sua grande penetração entre a juventude da época, que possuía pouco espaço dentro da televisão brasileira. Em Setembro e Outubro de 1966, é realizado o “2º Festival de Musica Popular Brasileira”, Desta vez pela TV Record. Os vencedores: Chico Buarque, com “A banda”, Geraldo Vandré com “Disparada” O “Show do Dia 7” foi outro grande momento na programação da emissor, apresentando musicais, desfiles de moda, entrevistas e comédia. Mas não só de musicais vivia a Record na década de 60. No dia 10 de Abril de 1966, foi ao ar pela primeira vez o programa dominical de Hebe Camargo, que seria líder absoluto de audiência dentro da emissora, que também investiu em humorísticos, entre eles “Família Trapo”, com Jô Soares, Ronald Golias, Ricardo Corte Real e outros artistas, consagrando-se como líder de audiência durante três anos e a “Praça da Alegria”, apresentada por Manoel da Nóbrega. O primeiro programa de calouros da televisão brasileira foi lançado pela Record na década de 60: “A Hora do Chacrinha”, apresentado pelo Velho Guerreiro “. Na linha infantil destacou-se nesta época “Pullman JR.”, apresentado por Cidinha Campos e Durval de Souza, permanecendo no ar por 16 anos. Outros programas de grande sucesso da Record na década de 60 foram: “Essa Noite se Improvisa”, com Blota JR. E Sônia Ribeiro, “Alianças para o Sucesso”, “Caras e Coroas”, “Guerra é Guerra”, “Show em Si....Monal”, “Corte Dayol Show”, com Ricardo Corte Real e Agnaldo Rayol, “Quem Tem Medo da Verdade”, “A Hora do Bolinha”, ”Branco Total”, Ä Buzina do Chacrinha” Paralelamente ao seu grande sucesso junto ao público, a Record sofreu vários incêndios durante a década de 60, O primeiro, em maio de 1960, foi o pior de todos. No dia d29 de julho de 1966, os estúdios da emissora foram novamente atingidos pelo fogo. Curiosamente, em 1969, dois tetros onde alguns de seus programas eram gravados também foram vitimados, o Teatro Consolação e o Teatro Paramount. Diante de tanto prejuízo, a Record sofreu no início da década de 70 uma grave crise financeira, além de uma grande concorrência com as outras emissoras que estavam surgindo. Passou a investir um telejornalismo diferente que, além de informar, debatia os temas em pauta, com a participação de especialistas. Tempos depois passou a se chamar “Record em Notícias”, exibido até 1996 por Murilo Antunes Alves, um grande Veterano da Record, que acompanhou de perto a montagem da televisão e que ainda hoje integra os quadros da emissora. Um grande estoque de séries e filmes importados, sucessos de públicos em vários países, foram adquiridos pela Record, como tentativa de manter a sua boa colocação no ranking das emissoras paulistas. Em 1977, o empresário e animador Sílvio Santos associa-se à família Machado de Carvalho e passa a responder pela metade da emissora. A partir daí, várias produções dos “Studios Sílvio Santos” ganham espaço dentro da Record, entre elas o próprio “Programa Sílvio Santos”, “Almoço com as Estrelas” e o infantil “Bozo” Em 1980, com a extinção da Rede Tupi, a Record passou a liderar juntamente com a TVS (TV Studios) do Rio de Janeiro, a REI (Rede de Emissora Independente), composta em sua maior por emissoras que pertenciam à Tupi, inclusive o canal 4 de São Paulo, e inauguro o SBT e as duas emissoras, às vezes, chegaram a exibir os mesmos programas simultaneamente, no caso, o Programa Sílvio Santos. Apesar de sua grande queda no ranking das emissoras, devido à chegada do SBT e ao crescimento da Bandeirantes a Record ainda investia e visava a cobertura total do Estado de São Paulo. Na década de 80 passaram pela Record o “Perdidos na Noite”, com Fausto Silva, “Dercy aos Domingos”, com Dercy Gonçalves, “Nova Mulher”, Com Bith Russo e diversos outros programas. O jornalismo foi reforçado, com a entrada de Dante Matuisse na direção do departamento e, colocando no ar o “Jornal da Record”, inicialmente comandado por Paulo Markun e Silvia Poppovic. Em 1988, a terceira geração da família de Paulo Machado de Carvalho assume o controle da emissora e juntamente com Sílvio Santos, decidem coloca-la à venda. Em 1989, foi concretizada a venda da emissora para o líder da Igreja Universal do Reino de Deus, bispo Eder Macedo. Nessa nova gestão , a Record finalmente tornou-se real e encontrava-se bastante disposta a ampliar o seu raio de cobertura para todo o Brasil, recuperando de vez a sua tradicional posição no ranking da audiência. Em 1991, o jornalismo passa a ser o carro-chefe da programação da emissora, juntamente com novos filmes e séries que foram adquiridos, resgatando alguns sucessos de sua história. Entre 1991 e 1993, surgem emissoras próprias no Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Goiânia e Brasília. A partir daí , alguns nomes de destaque passam a integrar a Record, como Carlos Bianchini, no comando do “Jornal da Record”, Ana Maria Braga com o feminino “Note e Anote” e Sula Miranda com o seu musical. Em março de 1995, a Record adquiriu o prédio e os moderníssimos equipamentos da TV Jovem Pan de São Paulo. Mudou sua sede do bairro do Aeroporto para a Barra Funda e prosseguiu o seu processo de expansão, inaugurando cada vez mais novas emissoras pelo Brasil. Um ano depois garantiu o terceiro lugar no ranking da audiência e investiu em novos programas. Em 1997, um nome de peso surge na Record, Carlos Massa mais conhecido como “Ratinho”. Através do “Ratinho Livre”, a Record fez jus a seu nome e alcançou altos índices de audiência em pleno horário nobre, chegando a derrotar a Rede Globo quando a mesma encerrava a novela das oito. Até hoje, o processo de expansão da Record continua e quase todas as principais cidades brasileiras já possuem afiliadas. O elenco da emissora foi reforçado, com a contratação de grandes nomes, além do investimento no terceiro lugar no ranking de audiência.

 

 A trajetória da Rede Bandeirantes de televisão iniciou-se nos anos 60, como parte integrante de um projeto de expansão das empresas de João Jorge Saad na área das telecomunicações. Depois de vários anos dedicados a inúmeras estratégias de criação, inaugurava-se, no dia 13 de maio de 1967, a TV Bandeirantes de São Paulo, canal 13. Um show de bossa nova abriu as transmissões da nova emissora, fruto de um elevado investimento em qualidade. Com uma programação inicialmente baseada em musicais, telenovelas e variedades, a TV Bandeirantes conquistava cada vez mais a simpatia não só de um público voltado para as classes mais elevadas, como também do mercado. Mas, infelizmente, o inesperado ocorreu em 1969; um incêndio destruiu os estúdios e boa parte de seu patrimônio, comprometendo severamente a sua programação. Como medida de emergência para que a emissora sobrevivesse, os enlatados e filmes passaram a ser o carro-chefe de sua programação. Neste período, a TV Bandeirantes segmentou-se como uma simples exibidora de produções estrangeiras e curiosamente, não perdeu a simpatia com seus telespectadores e nem com o mercado publicitário, como também não desistiu do ambicioso projeto de constituição de uma rede em condições de competir com a Globo. Mesmo sem seus estúdios, com poucos equipamentos e com uma programação centralizado em filmes e enlatados, a TV Bandeirante ainda produzia mesmo que artesanalmente, alguns especiais. Em meados da década de 70, sua programação demonstrou alguns sinais de recuperação, com a retomada da produção de musicais, bem como um jornalismo mas analítico, este situando a TV Bandeirantes em uma trajetória mais alta de mercado voltada apara um público mais utilizado. Em setembro de 1977, inaugurou-se no Rio de Janeiro, a TV Guanabara, canal 7, emissora responsável pela concretização da Rede Bandeirantes de Televisão. Aquela simples programação voltada apenas para a capital paulista passaria a ser transmitida para todo o Brasil, a partir da inauguração de sua afiliada carioca. De fato, a Bandeirantes sempre teve como objetivo a construção de uma grande rede competitiva em termos de mercado nacional. Em 1978, a programação da emissora encontrava-se cada vez mais diversificada, com a retomada de seu departamento de telenovelas. Um ano depois, já mantinha três novelas diárias, à semelhança de sua principal concorrente da época a Globo, com a qual pretendia competir em pé de igualdade, inclusive do ponto de vista da produção. Além de telenovelas, a Bandeirantes contratou ainda em 1989 alguns nomes populares como: Chacrinha, Hebe Camargo e Moacyr Franco . Nesta época, a emissora alcançava a segunda colocação no ranking de audiência em São Paulo, disputando esta posição com a Record e a Tupi. A briga pela audiência torna-se cada vez mais acentuada em São Paulo, com a entrada do SBT no ar em 1981. Um ano depois, a audiência da rede Bandeirantes decaiu para a quarta posição: O SBT já nascia consolidando o segundo lugar, seguido pela Record em terceiro. Aparentemente preocupada com sua expansão, em vez de audiência, a Bandeirantes conquista cada vez mais públicos diversificados em todo Brasil. Na década de 80, sua grade de programação foi substituída por nomes como Edson Cury(bolinha), Hebe Camargo e Flávio Cavalcanti, infantis como “TV Tutti Frutti”, “TV Criança”, “TV fofão”, dentre outros que apresentavam desenhos animados dos estúdio Hamma Barbera além de filmes, seriados como “Jeannie É um gênio”, “A feiticeira”, “Chips” e “ O Gordo e o magro”, jornalísticos, programas de debates e entrevistas, variedades e transmissão esportiva, esta última consagrando-se como carro-chefe da emissora a partir de 1984, com a estréia de “Show do esporte”, a maior concentração de programas esportivos da televisão brasileira, capitaneado pelo narrador esportivo Luciano do Valle. No final dos anos 80, a posição da Rede Bandeirantes no ranking de audiência em São Paulo oscilava entre o terceiro e o quarto lugar, encontrando-se em disputa direta com a Rede Manchete. Nos anos 90, as transmissões esportivas ganharam cada vez mais espaço dentro da grade de programação da Bandeirantes, que consagrava-se cada vez mais como “Canal do esporte” e passava a adotar o apelido de “Band” . A partir de 1992, esporte, jornalismo e filmes formavam o tripé da programação da emissora, que não parava de crescer em número de afiliadas. Também faziam parte da sua grade, em meados da década de 90, programas de entrevistas como “Flash”e “Silvia Popovic” games shows, como “SuperMarket” e “Melhor de todos” Atualmente, a Rede bandeirantes tenta cada vez mais desligar-se do slogan “canal do esporte”, investindo nas mais variadas áreas de produção como programas femininos, jovens, infantis, sitcoms (comédias de situação) e enlatados, além de um reforço especial em seu jornalismo. O departamento de esportes da emissora foi terceirizado e agora está sobre os cuidados da Traffic, produtora especialmente dedicada a transmissão de eventos esportivos. Investe em uma programação alternativa, buscando um público mais qualificado, algo que sempre se destacou na história da emissora.

Tudo começou ao meio dia do dia 20/10/1990, na rua Corupé: "Oi, eu sou a Astrid e é com o maior prazer que eu estou aqui para anunciar para vocês que está no ar a MTV Brasil!". Nove anos depois do nascimento da matriz, nos EUA, chegava ao Brasil a primeira emissora dedicada à videoclipes. O primeiro deles foi "Garota de Ipanema", um clássico de Tom Jobim, interpretado numa versão remix por Marina Lima. Zeca Camargo comandou a primeira fase do MTV no ar, um programa jornalístico inspirado no MTV News, e o Lado B já dava seus primeiros passos com Thunderbird, ao lado do Disk, que começou numa segunda - feira, 22/10, com a Vj Astrid. Foram 3 meses em um prédio que tinha problemas com ar condicionado e com inundações, até que em Janeiro de 1991, a MTV muda a sua sede para a avenida Professor Alfonso Bovero, no bairro do Sumaré. O prédio faz parte da história da televisão brasileira, porque era onde funcionava a extinta TV Tupi. Em 92 a programação tem grandes inovações, com a chegada do primeiro reality show do mundo, Na Real, a primeira edição nacional do Acústico MTV, com João Bosco, e a estréia do Verão MTV. Já em 1995, houve a estréia de grandes ícones: A primeira edição da maior festa da música brasileira, que na época se chamava Video Music Awards Brasil e aconteceu no dia 31/8 daquele ano, no Memorial da América Latina, apresentado por Marisa Orth. Enquanto isso, a audiência ganhava poder de discussão e decissão no "Teleguiado" , apresentado por Cazé, e o "Barraco MTV", apresentado por Astrid. E para deixar o ano ainda mais louco, os músicos decidiram jogar futebol no milaborante campeonato chamado Rock & Gol. A MTV foi ganhando um estilo que ia além do videoclipe e em 1999 houve uma explosão chamada Supernova. Foi uma grande reformulação no canal, com programas totalmente novos e com horas diárias de programação ao vivo. A emissora contava com a MTV às 4, um verdadeiro reality show MTV onde os funcionários eram as estrelas, e João Gordo deixou os monstros do Gargante e Torcicolo de lado e veio atacando com seu Pop Show. O Supernova aparecia em 4 edições , comandadas por Chris Couto, Chris Nicklas, Edgard e Soninha, substituindo os programas Radiola, Gás Total e Filé. Além disso, teve a estréia da chamada faixa especial, às 22h, com atrações que tinham o foco totalmente diferente da música: Barraco, Quiz, Erótica e Vj por um dia, e no sábado e domingo os temas atuais se misturavam com bandas no Fim de Semana Especial. A partir daí começou a tradição da reformulação anual da MTV. Em 2000, a MTV completou 10 anos mostrando os Vj's cantando a música de aniversário e pessoas totalmente diferentes convivendo juntas na série 20 e poucos anos. No ano de 2001 é lançada a revista MTV e Joana Ceccato (funcionária do departamento responsável pelas vinhetas - Promo) dá as caras numa nova maneira de fazer chamadas, a Base.